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DESAFIOS DA ENFERMAGEM NO ENFRETAMENTO AS AGRESSÕES MÉDICAS E AS AGRESSÕES DOS USUÁRIOS DO SISTEMA DE SAÚDE

O assunto perpassa por submissão na própria área de trabalho, de profissionais de enfermagem para profissionais médicos que na maioria das vezes são vistos como um “Deus”, mas também, se trata das bases que deram origem a nossa sociedade, um Brasil colônia de Portugal, governado por uma elite patriarcal, escravocrata, conservadora e corrupta, nesse contexto, surge o médico, visto pelas pessoas humildes como um salvador. Por outro lado, a enfermagem surge de pessoas que se dedicavam a cuidar de doentes, hoje a formação desse profissional se da em escolas técnicas e universidades.
O assedio moral, agressões verbais e até físicas por uma parte de profissionais médicos aos profissionais de enfermagem são corriqueiras e só não são alarmantes porque infelizmente, o profissional agredido não denuncia. É igualmente lamentável que uma parte dos usuários dos serviços de saúde também trate a enfermagem de forma agressiva, é o que constatam os sindicatos da categoria.
Recentemente um médico agrediu uma enfermeira com injuria racial em Itabuna, o caso foi denunciado e ele preso em flagrante.
Também recentemente no setor de emergência do Hospital Regional Luís Eduardo Magalhães, situado em Porto Seguro, uma profissional de enfermagem foi agredida por uma acompanhante de paciente alegando a demora do atendimento médico, o caso foi denunciado na delegacia de policia. Casos como esse, acontecem sempre no setor de emergência de diversos hospitais e poucas vezes são denunciados.
O Hospital Regional Luís Eduardo Magalhães em Porto, gerenciado pela empresa IGH, não tem uma equipe de segurança eficiente capaz de coibir essas agressões, o agente de portaria não tem preparo de segurança, muitas vezes também se tornam vitimas. Portanto, por se tratar de uma unidade hospitalar do estado com um setor de urgência e emergência aberto ao público 24h, o ideal é que a SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIA coloque plantão policial pelo mesmo período como ocorre em outras unidades públicas.
A direção sindical está atenta a essa questão. Basta de agressão contra a enfermagem!

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